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Nepente Indica - Série!


Final de semana chegou e a nossa maratona será da série Better Than Us da Netflix. 🎞 🍿 🎥


“À primeira vista, “Better Than Us” soa como uma imitação de “Eu, Robô”, filme de 2004 protagonizado por Will Smith: um robô comete um assassinato e vira alvo de uma investigação da polícia, enquanto a empresa responsável por ele tenta desaparecer com as provas do crime. Mas se o filme de Alex Proyas foca no aspecto detetivesco da história, “Better Than Us” está preocupada com as pessoas deste mundo hi-tech. Em como a tecnologia se insere num país como a Rússia, de religião cristã ortodoxa e politicamente fechada, quase uma autocracia fundamentalista.

Os primeiros episódios da série são muito bons para desenhar este panorama. Em um programa de TV ao estilo “Casos de Família”, é colocado em debate se transar com um robô sexual pode ser considerado traição. Victor Toropov (Aleksandr Ustyugov), presidente da CRONOS, defende que o sexo com robôs inibe a “sordidez” da prostituição. O grupo terrorista “Liquidantes” prega a destruição dos robôs, principalmente porque eles tiram os empregos das pessoas. E o governo russo planeja impor uma Reforma Previdenciária que obrigue as pessoas a se aposentar mais cedo, exatamente para substituir a mão-de-obra humana por robôs que não tiram férias ou se organizam em sindicatos.

O protagonista Gregory Safronov (Kirill Kyaro) está tentando viver à margem de toda essa discussão político-filosófica quando descobre que a ex-esposa Alla (Olga Lomonosova) planejava se mudar para a Austrália com os seus filhos. Tentando manter Sonya (Vita Kornienko) e Egor (Eldar Kalimulin) perto de si, o caminho de Gregory encontra o de Arisa (Paulina Andreeva), o robô-assassino de última geração que a CRONOS deseja produzir em massa para substituir os humanos quando a reforma de previdência for aprovada.

Capaz de identificar e compreender emoções humanas, o propósito de Arisa é cuidar de sua “família”. O grande tema de “Better Than Us” é exatamente esse: todos os personagens têm famílias disfuncionais em alguma medida. Safronov não é exatamente um modelo de pai. Toropov é um péssimo marido.” https://www.planoaberto.com.br/critica-better-than-us-temporada-1/

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