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Teoria do Apego: A importância do APEGO na relação criança e adulto no desenvolvimento infantil.



Apego – substantivo masculino que denota ligação afetuosa, afeição, estima. Por exemplo, a mãe tem grande apego ao bebê, sugerindo dedicação constante e excessiva a (algo ou alguém). No caso especial sobre os bebês o apego com os cuidadores é o suporte para a segurança emocional, pois nesta ocasião, o ser humano passa por um período maior de dependência desde alimentação, cuidados, proteção e afetos que serão determinantes em seus primeiros anos de vida e no decorrer do seu desenvolvimento.

Os bebês precisam de atenção, carinho e também de sensação de segurança. É importante que toda criança experimente um relacionamento caloroso, seguro e contínuo com seu cuidador. Bebês que se sentem ameaçados recorrem a seu cuidador em busca de proteção e consolo, ao longo do tempo, a resposta do cuidador ajuda a moldar a relação em um padrão de interação. Um apego seguro é um fator de proteção que potencializa os resultados do desenvolvimento da criança, enquanto que crianças com apego inseguro são mais propensas a problemas sociais e de desajustamento.

John Bowlby (1969) foi um médico Psiquiatra e Psicanalista Inglês que deu ênfase a importância da relação inicial que se desenvolve entre o bebê e seu cuidador, o que ele vai chamar de Teoria do Apego. Segundo Bowlby o bebê inicia sua vida com um conjunto de padrões comportamentais inatos que sinalizam suas necessidades e que promove a proximidade com sua principal figura provedora de cuidados, a mãe na maioria das vezes. Mas quais seriam esses comportamentos? Seria o choro, o contato olho a olho, o sorriso, segurar, afagar. Essas interações previsíveis reforçam essa relação de vínculo afetivo dos pais com o bebê e compõem a base para o surgimento do apego do bebê. “Atribui-se a saúde mental do individuo a qualidade dessa interação inicial e assinala que a ameaça de perda da figura de apego desperta na criança um sentimento intenso da ansiedade” (Bowlby, 1988).

O apego persiste geralmente, por grande parte do ciclo vital e a qualidade do vínculo que a mãe ou cuidador oferece ao bebê terá repercussões ao longo de toda a vida do indivíduo. O cuidador será a figura de apego principal para a criança descobrir em que mundo esta inserida.

Essa relação de vínculo afetivo, denominado apego, oferece as bases para o ambiente social, emocional e até mesmo cognitivo, além disso, as relações de apego na infância podem influenciar ideias, sentimentos e relações íntimas do indivíduo ao longo do seu desenvolvimento.

Referências

Bowlby, J. (1984). Separação. São Paulo: Martins Fontes.

Bowlby, J. (1988). Cuidados maternos e saúde mental. São Paulo: Martins Fontes.


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